Os Estados Unidos apoiaram a entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) durante a conferência ministerial do órgão, de acordo com uma publicação da Embaixada dos EUA em uma rede social.
A adesão dos EUA à candidatura do Brasil para pertencer à entidade foi anunciada durante o encontro do presidente Jair Bolsonaro com Donald Trump no dia 19 de março.
Pelo acordo, o Brasil iria abdicar de uma condição de tratamento diferenciado nos acordos comerciais internacionais em troca do apoio norte-americano. Desde então, representantes do governo dos EUA teriam respondido de maneira dúbia se iriam de fato se posicionar a favor do Brasil na conferência ministerial que acontece nesta quinta (23), de acordo com o jornal “Valor Econômico”.
O ministro Ernesto Araújo, de Relações Exteriores participa, em Paris, da reunião ministerial do conselho da OCDE nesta quinta (23).
Desde 2007, o Brasil é parceiro-chave da organização, mas não um membro. Em 2017, o país pediu formalmente para participar da OCDE, e aguarda uma resposta.
A OCDE é apelidada de “clube dos ricos”, e ingressar nela seria uma sinalização de que o país cumpre uma série de medidas econômicas ligadas à inflação e ao controle fiscal.
A principal vantagem apontada por especialistas é que, se o país fizer parte da organização, conseguirá atrair investidores do mundo inteiro.