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Prévia da inflação fica em 0,14% em novembro, menor taxa para o mês desde 1998
Prévia da inflação fica em 0,14% em novembro, menor taxa para o mês desde 1998
No ano, IPCA-15 acumula alta de 2,83% e, em 12 meses, desacelerou para 2,67%, se mantendo bem abaixo da meta do governo para o ano.O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que é uma prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,14% em novembro, mostrando aceleração em relação à taxa de 0,09% registrada em outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (22) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Trata-se do menor resultado para um mês de novembro desde 1998, quando a taxa foi de -0,11%.No ano, o IPCA-15 acumula alta de 2,83% e, em 12 meses, de 2,67%, abaixo dos 2,72% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Perspectivas e meta de inflação
Com o ritmo de recuperação ainda lento da economia e demanda fraca, a inflação segue comportada e abaixo da meta.A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 5% ao ano – a menor da série histórica do BC, que começou em 1986.O mercado espera uma inflação de 3,31% em 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2020, a projeção dos analistas é de uma inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.O mercado segue prevendo mais corte nos juros, com a Selic encerrando 2019 em 4,5% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção passou de 4,5% para 4,25% ao ano, de modo que o mercado passou a estimar corte nos juros também no ano que vem.